Era uma vez uma galinha chamada Gertrudes que vivia numa roça alegre e cheia de vida. Gertrudes era conhecida por todos como a galinha mais curiosa e atrapalhada da região. Sempre metia-se em confusões e fazia todos rirem com suas trapalhadas.
Um dia, enquanto ciscava pelo quintal, Gertrudes encontrou um chapéu de palha. Curiosa, ela decidiu colocá-lo na cabeça. O chapéu era tão grande que cobriu seus olhos, fazendo-a andar de um lado para o outro sem enxergar nada. As outras galinhas começaram a cacarejar de tanto rir ao verem Gertrudes batendo nas cercas, tropeçando nas pedras e se enroscando nas plantas.
Na mesma roça, havia um galo chamado Teobaldo, que era muito vaidoso e gostava de impressionar as galinhas. Ao ver Gertrudes com o chapéu, Teobaldo teve uma ideia. Ele colocou um par de óculos de sol que encontrou no celeiro e começou a desfilar pelo quintal, tentando parecer elegante. Porém, os óculos eram tão grandes que ele não conseguia ver direito e acabou caindo em uma poça de lama. Todos os animais da roça gargalhavam sem parar.
Enquanto isso, no estábulo, o porquinho João decidiu participar da brincadeira. Ele colocou um cachecol colorido e tentou imitar o som do galo Teobaldo. “Cócórócó!” gritou João, mas o som saiu tão engraçado que até o velho cavalo Barnabé começou a rir.
A confusão foi tanta que até o fazendeiro Joaquim saiu de casa para ver o que estava acontecendo. Quando ele viu todos os animais usando acessórios e se divertindo, não conseguiu segurar o riso. Joaquim decidiu juntar-se à diversão e colocou um grande nariz de palhaço, fazendo todos os animais rirem ainda mais.
No final do dia, todos estavam exaustos de tanto rir. Gertrudes, Teobaldo, João e os outros animais aprenderam que, às vezes, as melhores diversões são aquelas que acontecem por acaso e que a vida na roça pode ser muito mais divertida com um pouco de criatividade e humor.
E assim, naquela roça, todos viveram felizes, rindo e se divertindo juntos, até o sol se pôr.